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VERSIÓN ESPAÑOL >>>

 

O NÉCTAR DO AMOR

Meu desejado e ardente amor
A minha alma te enaltece!
Vejo-te como o mel puro no sabor
És o meu néctar que amadurece!

Já te plantei dentro de mim
Fonte de abundância que cresce!
Também és o êxtase do meu jardim
Onde todo o embrião se fortalece!

Gérmen revolto emergindo na areia
Vamos dar mais vida à nossa colmeia!
A meu lado és um exemplo no evoluir
Como um Sol eterno que sabe sorrir!

Rui Pais
30/04/2006


JUNTOS NO AMOR AO LUAR

Se estiver uma atraente noite de luar
Juntos iremos espairecer à beira-mar.
No aconchego de minha bela amada
De braço dado em idílica caminhada.

De regresso ao conforto do lar
Vénus nos incitará a amar…
Até que sejamos vencidos pelo sono
Como acontece durante todo o ano.

Na manhã seguinte ao raiar da aurora
A divina luz solar chegará sem demora…
Somos despertados pela apressada folia
Nesse bulício quotidiano de cada dia!

Nossos corpos haverão de se unir
Como parte do ciclo da vida a fluir…
Um relógio que a evolução namora
Ritma o tempo no passar da hora!

Rui Pais
10/05/2006

MORTE E RENASCIMENTO

Evadi-me do mundo da hipocrisia
Neste palco da vida no dia a dia.
Nessa arrogância de tanto fingir
Retirei-me para um outro existir!

Evadi-me distanciado de tal gente
De sentir e carácter arrogante.
Pelo ambiente troquei o homem
Por um meio verde, sempre jovem!

Renasci do fascínio ambiental…
Abraçando a floresta tropical.
Como rio sempre em viagem
Vigilante atento na paisagem!

Rui Pais
03/05/2006


UM TAPETE DE VERDE RELVA

Descalço-me e caminho na erva
Sobre um tapete de verde relva!
Tal como árvores, arbustos e plantas
Se sentem envolvidas nas florestas!

Do solo germina em abundância
Todo o tipo de erva humedecida…
Que ao crescer ganha elegância
Na forma natural de exibir a vida!

Vem a noite, a selva adormecida
Encobre a extensa fauna e flora.
Vertem-se lágrimas na madrugada
Que o Sol dissipará na aurora!

Um novo ciclo renasce com o dia
Em sons duma deliciosa sinfonia!
Cânticos de aves e outra bicharada
Reinicia-se a vida recém acordada!

Rui Pais
27/04/2006

A POESIA

A poesia é alma gémea do sentimento…
Exige imaginação, perseverança, assunto…
A cultura tem o espírito da criatividade…
Com vigor alcançamos essa veleidade!

Ela é uma janela aberta virada ao mar…
Vejo intimidade e enlevo no meu olhar…
Do Sol noto a potência de suas energias…
À realidade incorporo minhas utopias!

Na poesia sentimos o pulsar do coração...
Levamos no pensamento o voo da evasão!
Ela integra-se num desmesurado universo
Impõe regras nas estrofes e nos versos!

Fala da paixão, do amor, da amizade…
De como manter qualquer afinidade…
Dos homens, dos animais, da história…
Das asas aladas que põe na memória!

Rui Pais
08/04/2006

A CAIXINHA DE PANDORA

Todos temos guardado na memória
As nossas recordações, sejam glória
Ou fracasso, num modelo de arquivo…
Que mostra cada evento ao vivo!

Toma lugar no subconsciente
Podemos ler o que se sente!
Casos houveram sem resolução
Mais tarde lhes demos a solução!

Às lembranças do tempo ido
Que integram o nosso estado
Chamo: A caixinha de pandora
Vem de surpresa, resolve na hora!

O nosso presente ou o passado
Fundem-se num todo integrado…
E sempre pode ser investigado
Está em silêncio mas activado!

Rui Pais
06/04/2006


COMPREENSÍVEL MAS INEXPLICÁVEL

Enquanto medito elevo-me para o infinito
E num silêncio profundo que só eu habito
Sinto-me em sintonia no sistema planetário
O Altar sagrado do místico e do imaginário!

Há um sentimento puro que vem da ALMA
Numa flutuação de paz onde reina a calma.
Aí estão em código os mistérios do Universo
Um complexo mundo espiritual com acesso!

Rui Pais
26/06/2006

O DINHEIRO

Dinheiro pode ser corrupção
Saltitando através da nação!
Dinheiro é sinónimo de poder…
Da aurora pelo anoitecer!

Dinheiro consegue ser solução…
Tem espaços vazios de solidão!
É motivo de agressão e furto...
Os marginais não têm indulto!

O dinheiro administra tudo…
Compra o caso mais bicudo!
Corrompe política e justiça…
Que se pesam numa balança!

O dinheiro sempre abre um fosso
Entre a classe alta e a pobreza!
Quem não tem o precioso caroço
Toca-lhe viver numa incerteza!

Rui Pais
04/06/2006


RECUANDO NO TEMPO

Cheguei a um lugar desconhecido…
Começou a fazer todo o sentido…
Tinha evocado uma cidade remota…
Evacuada e desde então morta!

Porque não voltou a ser habitada?
Ninguém a ocupou após essa data!
Eram épocas de imensos conflitos…
Crenças, mitos, casos inauditos!

Talvez uma espécie de maldição…
Epidemia poderia levar à evacuação?
Mistério! Alguma ocorrência anormal…
Um incidente ligado ao paranormal?

Um facto que teve sua origem no medo
Numa circunstância em grande segredo!
Porque não puderam regressar a seu lar…
Que solitário e triste ficou esse lugar?

O Sol, o tempo, o vento, a erosão
A chuva, os astros no firmamento…
Tinham conhecimento desse evento
Num pacto celebrado de não alusão!

Voltei dessa viagem tão excitante
Tinha evocado uma rara história.
A seguir quis reviver na memória
Meu passado já muito distante!

A porta encontra-se trancada…
Numa arca muito bem vigiada!
Esse tempo ido me é negado…
A área restrita diz: vedado!

Rui Pais
28/04/2006


A MINHA POESIA

Num recanto de minha mente
Desesperada, muito impaciente…
A poesia estava retida
Nessa nascente plena de vida!

O lago que ela alimentou
Seu nível máximo alcançou…
O dique cedeu
E a água para o rio correu!

De forma impetuosa
Seguiu a direcção do mar
Livre como uma gaivota
Logo começou a navegar!

Rui Pais
08/04/2006


A ALQUÍMIA DA POESIA

A poesia é como a misteriosa alquimia…
É uma predisposição que vem da alma!
Como se a brisa matinal movesse as palmas
E acima do palmeiral entoassem salvas!

O poema eleva-se para além do infinito
Como se fosse uma prece num só grito!
E o universo recebesse uma vénia extasiado
Sob o efeito do elixir num cântico perfumado!

É uma declaração de vulto em verso e rima…
Uma sublimação querendo ser obra-prima!
Falando duma apoteose ao reino dos Céus
Eu sou o poeta que deposita a fé em Deus!

Rui Pais
07/06/2006


MEDITAR

Meditar, é o aprofundar da mente
Colocando asas no pensamento!
Fantasiar mais além no horizonte…
Entender que para tudo há uma ponte!

Meditar, é como o elevar duma prece
Imaginar que o milagre acontece…
Estabelecendo um diálogo com Deus
Ao cruzar os altares dos céus!

Meditar, é visionar uma fonte no deserto
Onde tudo está tão seco e estéril!
Fazer nele um enxerto
Ressuscitá-lo e torná-lo fértil!

Meditar, é sonhar na vastidão do Universo
Criar um enredo em sintonia com o verso!
Adorná-lo com um Sol radiante de luz…
Só de pensar em vida noutro astro, seduz!

Rui Pais
04/05/2006

O CIO

Ela fêmea faminta, um pouco febril.
Ávida por sexo quando chegava Abril!
Com um corpo celeste, muito esguio.
Sensível, sensual, sempre com o cio!

Ele macho sadio, sedento de prazer.
Trazia na sua origem um outro ser!
Seu instinto era selvagem, primitivo.
Caçador furtivo, rebelde e intuitivo!

Rui Pais
01/04/2006


DENTRO DE MIM

Dentro de mim há um céu
Que um dia Deus me concedeu!
Com fontes, rios, altas montanhas…
Vales fundos onde voam cegonhas!

O interior é fértil em flores e aves
Com cores garridas de tons suaves!
O coração pulsa num ser sofredor…
Apesar da agitação há muito amor!

Oceanos onde a mão toca o coral…
Lindas festas como a do Natal!
Peixes luminosos em fartas águas…
Uma catedral imersa em mágoas!

Um Sol vigoroso e deslumbrante…
Chuva que cai no solo abundante!
A música forma um coro ambiental
Nos sons da vida em habitat natural!

Um altar a um Deus omnipotente
E existo eu como um ser crente!
Vejo um firmamento belo e infinito
Neste reino dos céus eu acredito!

Há um mundo dentro de meu mundo
Com um buraco negro bem profundo!
Temporais que fustigam todo o litoral…
Vem a bonança e termina o vendaval!

Neste clima irregular e passageiro
Há sempre um amigo companheiro!
Temos poesia romântica em fartura…
Na sensibilidade há gosto pela leitura!

Rui Pais
10/04/2006

ESTE MEU PAÍS

Este meu país à beira-mar florido
Jardim primaveril onde o Sol brilha…
Tem uma terra que é uma maravilha
Já os dirigentes são um caso perdido!

Colocam a nação em desespero
Como se a quisessem submergir…
O povo sentido deixou de sorrir
Vê nos governantes um aterro!

Na cauda ocidental do continente europeu
Iluminado pela bênção que Deus lhe deu
Está a pátria com o fardo do sofrimento
Devido ao ESTADO que lhe retira o alento!

Ancestrais lusos desta terra imortal
Para onde levam a glória de Portugal?
Rezai com toda a fé em vosso coração
Pedi um milagre orando com devoção!

Rui Pais
08/04/2006


AMANHECER

Uma luz leve vai emergindo na madrugada
E a claridade propaga-se de forma natural…
Num ímpeto, a noite passa a dia na alvorada
Sinto o corpo iluminado por um foco celestial!

Esta auréola solar é o propulsor da aurora
Numa roda-viva o país desperta nessa hora…
O meio vegetal usufrui desse mesmo fulgor
E seca algumas lágrimas ao chegar o calor!

O Sol acaricia as montanhas, vales e bosques…
A vida enche de flores os jardins e os parques
Como se a natureza adormecida despertasse
E num instante coincidente tudo se agitasse!

Rui Pais
04/04/2006


O SONHO NA REALIDADE

O sonho trás contornos de aventura
Ainda que enevoado como a NOVA ERA…
Enleia-se penetrando na nossa realidade.
No sacrário da mente ele é uma sumidade!

Rui Pais
17/06/2006

POEMA AO SOL

Despertas-me com carícias na aurora.
Iluminas-me com tua luz tão sedutora!
Sol meu guia venturoso a tempo inteiro
Leal e sempre dedicado companheiro!

Sol dum brilho muito vivo e vigoroso
Da terra grávida emerge o fruto viscoso
No solo fértil desta Primavera florida
Teu lençol é um manto distinto de vida!

Sol no estio de calor sufocante…
Sol vaidoso num mundo distante!
Sol que és tão evidente e fecundo
Tu e a Água são as fontes do mundo!

Sol das coloridas auroras boreais…
Da energia desde tempos imemoriais!
Dos sublimes crepúsculos sem demoras…
Contemplação extasiada de todas as horas!

Rui Pais
25/04/2006

DEVANEIO AO SOL

Ontem ao final do dia
Olhei o Sol a baixar,
Quando se despedia
Prestes para abalar!

Vi que se afastava
Levando a claridade.
A penumbra baixava
Escurecendo a cidade!

Lembrei na turva luz
O Cristo pregado na cruz.
Era enorme essa dor…
Como foi constrangedor!

Estava alheado no devaneio…
De repente um forte abanão
De fadiga, logo o sono veio…
Atirei-me sobre o colchão!

Já no raiar da madrugada
O Sol ao penetrar pela janela
Iluminou toda a casa, nela
Deu ordem de alvorada!

Rui Pais
12/04/2006

COM O CÓSMOS NA MENTE

Projectei meu raciocínio no futuro
Não esbarrei com nenhum muro.
A curiosidade era meu argumento
Cheguei veloz com o pensamento!

Não segui o curso certo da evolução
Surgi nesse espaço por minha decisão
Como se quisesse galgar na frente
Quando ainda vivia este presente!

Sabia que o perigo poderia advir…
Donde ninguém fora antes de eu ir!
Para tal façanha orientei minha mente
Nesse trajecto na senda do evidente!

Já fantasiei com o tempo, o vento…
O Passado, agora o futuro também.
Fui para além do meu entendimento
Ilusões só minhas, de mais ninguém!

O Cosmos tem ramificações ao intelecto…
Parecia-me ver um belo filme em directo.
Uma enorme fantasia dentro da realidade
O real tem um misto de utopia na verdade!

Rui Pais
23/03/2006




 


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LISTADO DE PÁGINAS DE POEMAS DE RUI PAIS

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POEMAS 2º

POEMAS 3º

POEMAS 4º

POEMAS 5º

POEMAS 6º

POEMAS 7º

POEMAS 8º





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Imágenes de Arte Digital, de Ludy Mellt Sekher con licencia otorgada
Traducción al Español por Ludy Mellt Sekher

 

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